
Foram instaladas 17
urnas eletrônicas no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, local
onde é realizada a 57ª Assembleia Geral da CNBB. Os equipamentos foram testados
por todos os bispos no último sábado, 4. A urnas, com um sistema desenvolvido pelo
Departamento de Tecnologia da Informação da CNBB, foram idealizadas para rodar
em plataforma web, conectada a um servidor de banco de dados.
Durante as votações,
que podem acontecer até a próxima quinta-feira, 9, cada urna terá como
responsável um presidente e um secretário, para garantir o sigilo e a
privacidade dos eleitores, durante o processo. Após cada escrutínio, o sistema
de gerenciamento das urnas se encarregará da apuração dos votos. Será emitido
um relatório com o nome dos candidatos votados, por ordem decrescente,
indicando se o candidato mais votado atingiu o percentual de votos exigido para
aquele escrutínio.
O processo de votação –
Para votar, cada bispo deverá se dirigir até o secretário da seção eleitoral.
Assinada a lista de votação, o eleitor deverá entregar ao presidente sua
carteira de identificação episcopal para validação e liberação da urna de
votação. A carteira será posicionada sobre um leitor de cartão por rádio
frequência, para que seja feita a leitura digital da matrícula.
Após a liberação da
urna, será disponibilizada na tela uma cédula de votação contendo o cargo para
qual está votando, o número do escrutínio e a informação: ‘Digite o número de
matrícula do seu candidato’. Com a digitação do número de matrícula, aparecerá
automaticamente a foto, o nome e a vinculação correspondente ao candidato
escolhido. No mesmo instante, o sistema solicitará a confirmação do voto,
apertando a tecla ‘SIM’. Caso o bispo aperte a tecla ‘NÃO’, o sistema voltará
ao ponto inicial da votação, aguardando a digitação do número correto. Os votos
de abstenção e nulos também serão computados, a fim de se calcular o número de
votantes.
Para facilitar o
processo, cada bispo recebeu um manual de instrução para uso do sistema de
votação, com o número de matrícula de todos os candidatos e eleitores. Todos os
membros da CNBB podem ser votados, mas apenas os bispos presentes na Assembleia
Geral têm direito ao voto. Os bispos eméritos presentes na Assembleia Geral
podem ser consultados, mas não têm direito ao voto.
Apuração dos votos –
Com o término de cada escrutínio, será emitido um relatório com o nome de todos
os candidatos votados com indicação se o mais votado alcançou o percentual necessário.
Também serão emitidos relatórios individuais por urna, indicando somente o nome
do eleitor, para auxiliar na análise quantitativa dos votos.
Será eleita uma
comissão que acompanhará o processo de votação e apuração dos escrutínios. Com
a aprovação por parte da Comissão, o resultado de cada escrutínio será
apresentado à Presidência da CNBB. Se o mais votado atingir o percentual
necessário, ele deverá manifestar publicamente sua aceitação para a finalidade
a qual acaba de ser eleito. Caso o mais votado não tenha alcançado o percentual
necessário ou, tendo atingido, apresente motivos para não aceitar a função para
a qual foi eleito, será solicitado um novo escrutínio.
Será votada uma função
por vez, podendo apenas ser votado outro cargo após o anúncio do eleito no
escrutínio anterior.
Posse da nova
presidência – A atual presidência permanece em suas funções até o término da
57ª Assembleia Geral, onde serão empossados os bispos eleitos para a nova
presidência da CNBB, assim como os presidentes das Comissões Episcopais. A
cerimônia de posse acontece na manhã da próxima sexta-feira, 10 de maio.
Com informações de Franklin
Machado (CNBB).
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